Perguntas Frequentes – Periodontia

As técnicas que apresentam melhores resultados estéticos são aquelas que utilizam enxertos retirados do céu da boca – palato.

Após as extrações dentárias é comum ocorrer reabsorção óssea e gengival na área ocupada pela raiz, gerando um defeito na anatomia do rebordo. Nestes casos há necessidade de recuperar os tecidos reabsorvidos utilizando enxertos melhorando a estética da prótese.

É uma cirurgia que busca corrigir defeitos gengivais e de tecidos moles nas regiões que apresentam algum tipo de comprometimento estético. Normalmente retrações gengivais, alterações de papilas entre os dentes, perdas de altura e espessura e tecidos moles insatisfatórios nas próteses sobre implantes.

Indicam-se quando o defeito altera a harmonia do sorriso.

Boa saúde bucal. Doenças periodontais, cáries, problemas endodônticos, entre outros, devem ser tratados antes de qualquer cirurgia estética.

Quando o paciente mostra a raiz ao sorrir, prejudicando a estética ou em raízes que apresentam sensibilidade às variações de temperatura; o enxerto pode ser indicado.

Certa retração gengival generalizada é percebida com o passar dos anos e considerada normal. Algumas pessoas são mais susceptíveis que outras. A retração pode avançar em alguns períodos e, em outros, permanecer estacionária.

Não, desde que esteja passando o fio corretamente. O sangramento denota a presença de bactérias nessa região e, dessa forma, é conveniente continuar com o uso do fio na tentativa de removê-las. Se estiver realizando a limpeza entre os dentes adequadamente e mesmo assim persistir o sangramento, procure um cirurgião dentista.

É feito com a remoção da placa bacteriana aderida através de raspagem, alisamento e polimento dos dentes. Quando os instrumentos não conseguem atingir toda área da raiz comprometida ou quando a gengiva e/ou osso não apresentam condições anatômicas condizentes com a manutenção da saúde periodontal, cirurgias estão indicadas.

O sinal mais característico é o sangramento, mas devemos estar atentos também para alterações na posição dos dentes, mobilidade, retrações gengivais, retenções de alimento, inchaço na gengiva, presença de pus, etc.

As visitas para manutenção devem assegurar a estabilidade da condição de saúde alcançada com o tratamento e, assim, evitar tanto a progressão da doença como a sua recidiva. Nos casos mais avançados, recomenda-se uma periodicidade de 3 em 3 meses e de 4 a 6 meses para a maioria das pessoas.

Não, a gengivite é caracterizada por uma inflamação na gengiva e não provoca alteração óssea. No entanto, quando não tratada, a doença pode evoluir para uma periodontite. Nesse caso, ocorre a reabsorção dos ossos maxilares e a perda dos dentes.

A sua prevenção pode ser feita inicialmente através de uma visita ao periodontista, que irá diagnosticar o problema, e posteriormente desenvolver o tratamento adequado.

Sim, por cirurgias principalmente quando o problema ocorreu em um ou no máximo dois dentes.

Não é possível o tratamento desta doença somente com medicamentos, sejam estes locais ou sistêmicos. A placa bacteriana aderida ao dente tem que ser removida mecanicamente. Medicamentos locais ou sistêmicos podem complementar o tratamento, mas jamais solucionar o problema de maneira isolada.

Devido à exposição da raiz, a camada que a reveste desaparece, expondo a dentina, que é sensível.

A placa bacteriana aderida ao dente é a única causa, porém algumas alterações na gengiva podem estar associadas a causas hormonais, uso de alguns medicamentos, queda de resistência, etc.

O ideal é a prevenção através de boa escovação. Mas quando o problema se iniciou, o dentista pode ajudar fazendo: limpeza profissional, ajuste oclusal, remoção de excessos de materiais restauradores, corrigirem a má posição do dente com aparelho ortodôntico.

Não, sempre ficam seqüelas, com exceção das gengivites. A doença periodontal deixa como seqüelas alterações estética como: deslocamento na posição do dente, retração gengival com conseqüente aumento no comprimento do dente, entre outra. Existem procedimentos cirúrgicos e protéticos que podem minimizar esses defeitos. Para isso, é muito importante o diagnóstico precoce e o tratamento imediato.